segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Nosso maior clichê

Há alguns dias atrás tive um momento de epifania, não vou dizer onde ou quando pra não expor as pessoas, percebi o quanto os jovens de hoje são limitados, sedentários mentalmente, não pensam e principalmente não agem.
Por algum momento me deu vergonha -não exatamente isso, uso essa palavra por não achar uma mais adequada- de ser jovem; ou melhor, de o ser nos dias de hoje. Não estou dizendo que sou melhor que a maioria, muito longe disso, só acho que é preciso procurar mudanças e fazer a diferença.
É simples seguir idéias prontas, principalmente quando não as entende, por que aí não precisa compromisso, é só exclamar é esquecer daí a 2 segundos. Isso vê se claramente nas mídias modernas e sites de relacionamento.
Somos taxados, e não é novidade pra ninguém, adolescente vem de adolescer, sofrer; é um sofrimento sim amadurecer, as dúvidas, as angústias, as vontades, as repressões e censuras tomam o espaço da liberdade, acabam por tirar o viço da juventude, os sorrisos do rosto, mas é preciso ter orgulho no peito.
A juventude está perdida? Sem dúvidas. Não digo a respeito do imoral ou do ilegal, se é que pode se dizer assim, mas me refiro ao interior, não precisa ter vergonha na cara quando se tem idéias na cabeça.
Agem como se não fosse interessante refletir. É perder de tempo? Os principais jovens pensadores o fazem em momentos de êxtase e não se dão ao trabalho de anotar pra lembrar depois. Devemos seguir Cazuza, Russo, e os nossos jovens perdidos no tempo; não pelas atitudes controversas, mas é preciso saber o que quer, e principalmente dizer a que veio.

Um comentário:

  1. Pára de viajar aí e liga a TV! E aumenta o som que eu não quero ouvir o som da minha consciência enquanto vejo quem vai pro paredão!

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