domingo, 31 de outubro de 2010

Por um Brasil diferente...

Sinto uma grande mudança no Brasil, os padrões estão caindo, a luta feminista alcança um patamar incrível, o estereótipo de presidente ganha uma vírgula, não diria um ponto final.
Baixinha, feinha, não muito carismática, desconhecida do grande público, filha de imigrante, ex-presidiária, supostamente assassina e merecidamente presidente. O Brasil e os brasileiros dão um salto rumo à inclusão.
Penso que já está na hora dos brasileiros deixarem de lado a falsa moral e apostar em uma sociedade mais liberal, que aceite as polêmicas como oportunidade de crescimento interior e desenvolvimento.
Isso é tudo por agora. Não vou me comprometer demais.

domingo, 24 de outubro de 2010

Equivocacia



Devo confessar que no auge dos meus 17 anos não tenho grandes experiências políticas, muito menos lembranças. Não sei se sempre foi assim, mas eu não agüento mais tanta baixaria, caluniosas ou não, acusarnão é a melhor forma de conquistar o eleitorado, talvez afastá-lo do concorrente, mas será que isso é democracia?
Todo mundo enche a boca pra falar, os políticos fazem questão de dizer que foram escolhidos democraticamente, que o país fez a melhor opção, mas as coisas já chegaram a tal ponto que é impossível separar as hipóteses dos fatos concretos, os atos heróicos dos crimes, bolinhas de papel de rolos de fita adesiva.
Quero deixar bem claro que não estou me prestando ao papel de cabo eleitoral, não vou manifestar opinião até por que já fiz muito isso no primeiro turno no qual minha Marina, a Marina dos jovens me fez sentir brasileiro legítimo e verde de orgulho, com o perdão do trocadilho.
No segundo turno começou a puxação de saco, Marina pra cá, meio ambiente pra lá, 20 milhões de votos acolá. É esse tipo de interesse que os candidatos devem ter?
Muitos podem me questionar, esse artigo não precisa nem existir, eu não preciso votar, é facultativo, mas eu não vou cuspir no que os brasileiros fizeram há algumas décadas pra me dar essa oportunidade, não vou boicotar minhas próprias idéias; não é do meu feitio.
Essas trocas de farpas estão me desanimando, tudo bem que um se defende mais do que ataca, mas é completamente vantajoso ganhar pela soberania moral e ética, mostrar ao cidadão brasileiro alguém que possa servir de espelho e não de chacota. Realmente não me interessa quem é da turma da Dilma, muito menos se a Mônica Serra fez aborto, o que me interessa é até onde vai dar esse lero-lero.
Ainda assim é válido votar, não é hora de desanimar, vale prestar atenção nas propostas cabíveis e nos debates, não nas acusações, e assim, decidir o melhor para o país.